terça-feira, 29 de agosto de 2017

Nona provocação sobre o abecê nordestino

Galera que está acompanhando os estudos sobre o nosso abecê, em breve teremos mais notícias, certo? 

Lembro que a pesquisa é com professores baianos, de G4 da Educação Infantil ao 3o ano do Ensino Fundamental, de escolas públicas ou particulares, de Salvador ou do interior da Bahia. Se você é professor nesses critérios ou tem acesso a professores, contribua! Já temos mais de 50 respondidos! Queremos mais!

São muitas coisas para discutir a partir das respostas dadas! Posso já dizer que, sim, nosso alfabeto ainda é ensinado na Bahia, seja no interior, seja na capital, geralmente concomitante ao outro. Isso já sabíamos. Mas é muito interessante ver as justificativas, tanto para ensinar um quanto o outro, ou ambos - e disso vamos tirar conhecimentos importantes. É interessante, por exemplo, a professora que diz que ensina o correto (o "oficial"), mesmo tendo aprendido, quando criança, o regional, pois aperfeiçoou sua prática quando teve contato com o alfabeto correto. Quantas representações sobre o abecê podemos observar nas respostas! Quantos conhecimentos e desconhecimentos! Lendo-os eu confirmei a necessidade de discutirmos sobre esse assunto com alfabetizadores, reafirmando a importância cultural e pedagógica dessa problemática.


Assim, minha gente, quem recebeu o questionário e ainda não respondeu ou ainda não o enviou para outros professores, como me prometeram, por favor, a hora é essa! Quem estiver no critério dos sujeitos da pesquisa, e quiser contribuir, pode solicitar o envio do questionário. Em setembro quero começar a organizar esses dados, tá?

Será produtivo para todos nós!
Obrigada,
Lica

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