segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Galeria PNA - Política Nacional de Alfabetização em gêneros diversos

 Olá, gente,

Tenho estado pouco por aqui, mas volto para postar as produções dos estudantes do componente EDC B85 - Alfabetização e letramento, nesse semestre suplementar da FACED/UFBA, em tempos de pandemia. O semestre suplementar, remoto, foi o que a UFBA definiu como retomada no período de isolamento social, devido à Covid 19. O semestre foi de muitos desafios e celebramos essas produções como conquistas importantes entre o acolhimento desses desafios e o desejo e necessidade de não comprometer o aproveitamento dos estudantes, de assegurar um semestre produtivo, ainda que com todas as limitações. Conseguimos! Mas nem todos. Alguns ficaram pelo caminho, por razões diversas - não podemos esquecer disso ao constatar que conseguimos e celebrarmos -, então essa conquista ganha outros contornos também. Soubemos reconhecer essa realidade.

Bom, mas como não poderia deixar de ser, nesse semestre, discutimos no componente também a situação da alfabetização na pandemia. Lemos artigos, matérias, assistimos a lives e fizemos levantamento de desafios do período quanto à alfabetização, em especial. Um dos trabalhos de avaliação que definimos para o componente foi realizar uma breve pesquisa junto a docentes quanto aos desafios que tiveram, as estratégias de que lançaram mão para transpor tais desafios e as estratégias didáticas e plataformas que têm as/os ajudado nesse contexto. Ao final, os estudantes categorizaram seus dados e apresentaram, oralmente, em momento síncrono, os seus resultados. Não conseguimos tratar os dados em conjunto, durante o semestre, como queríamos de início, mas entre o zelo com as dificuldades do período e as possibilidades, deu ao menos para termos uma ideia de tendências em termos desses desafios e estratégias. Vimos desafios semelhantes e diferentes implicados em situações relatadas por docentes de escolas particulares, escolas públicas e instituições que lidam com crianças com deficiências, com suas particularidades. Vimos desafios mais amplos, coincidentes com o vivido em geral no ensino remoto, e desafios específicos do processo de alfabetização. Vimos algumas estratégias docentes para driblar esses desafios e alfabetizar as crianças, e conversamos muito das contradições envolvidas em tudo isso que envolve o ensino remoto nesse período de pandemia. As apresentações ficaram sob a batuta de Dionei, Fernanda e Geovana, Helena, Jeane, Jolfer, Keyla e Marina. Thailcy preferiu apresentar o trabalho por escrito. 





Para acessar os slides das apresentações, veja a pasta no Drive aqui. ATENÇÃO! Para visualizar adequadamente as apresentações, colocar os arquivos em PowerPoint em modo Apresentação de slides.

Demos essa opção de trabalho de avaliação do semestre (dentre outros dispositivos, como participação nas atividades do AVA) ou a opção de se debruçarem nos estudos sobre a PNA - Política Nacional de Alfabetização, e seus programas derivados (Conta pra mim e Tempo de Aprender). Ambas as discussões que fizemos (com a turma toda) dessas temáticas, bem como o aprofundamento em uma ou outra para realizarem os trabalhos, articulam-se a nosso estudo sobre concepções de alfabetização, articulado às políticas e práticas alfabetizadoras. Ainda que a discussão parta da perspectiva de alfabetização que tomo como referência, por convicção eu acredito que seja importante, nesse componente, trazer um panorama do campo de concepções, que se apresentam numa dinâmica de disputas e diálogos, em vez de assumir apenas um ponto de vista. Assim, busco apresentar a temática da alfabetização e do letramento no contexto das disputas conceituais em torno desses conceitos, mas sempre entendendo a apropriação da escrita alfabética como a apropriação de um instrumento cultural potente, como nos ensina Vygostky, no contexto de uma cultura escrita. E buscando um modo de abordagem em que o campo conceitual, epistemológico, político e didático se articulem. 

Aliás, abrindo um parêntese, é importante ressaltar que o tempo é curto para tanto. Muito curto. O componente merecia carga horária maior no curso de Pedagogia, inclusive porque, também por princípio, acredito ser fundamental maior dedicação, igualmente, à dimensão didático-pedagógica, na perspectiva da formação para a docência em alfabetização. Por ora, nas disputas por espaço no currículo do curso, temos apenas esse componente obrigatório de alfabetização. 

No contexto dessa discussão e articulações, fomos estudar a PNA, sua vinculação com a ciência cognitiva, o método fônico, a literacia entendida como habilidades inidividuais e banimento da dimensão sociocultural da alfabetização, bem como fomos analisar seus programas de implementação. Alguns estudantes se dedicaram ao próprio Caderno da PNA, outros ao programa de literacia familiar Conta pra mim e outros fizeram o curso para docentes do programa Tempo de Aprender, para trazer para o grupo alguma reflexão nesse sentido. Inspirando-nos na AULA ABERTA que realizei junto com a turma de 2019.1 e também em nossas discussões sobre gêneros no processo de letramento, a proposta foi materializarem seus estudos e críticas sobre a PNA em gêneros textuais diversos, unindo reflexão e criatividade, crítica e deleite, siso e riso

São esses trabalhos que apresentaremos nesse post. Diferente dos textos da Aula Aberta de 2019, que foram produzidos ainda no início da decretação da PNA, aqui já temos análises dos programas de implementação dessa política. Na turma de 2019.1, fomos olhar o site do Secretário de Alfabetização nomeado e, depois, o Decreto de abril 2019. Ainda não havia o Caderno da PNA. Os textos daquela ocasião refletem isso. Mas agora as produções trazem outros elementos em suas paródias de gênero.

Vejam que há, inclusive, hibridismos vários - é um trabalho acadêmico, que traz o formato de algum gênero discursivo e suporte, veiculado em outros suportes e que, no final das contas, têm suas funções sociais originais deslocadas para dar lugar a essa função: revelar, numa perspectiva crítica, o que aprenderam sobre essa política, sobre concepção de alfabetização, sobre alfabetizar e letrar.

Vamos aos textos? São contos, cartas, contos em forma de cartas, tirinhas, canção, bula de remédio, arquivo confidencial, aplicativo... artigo de opinião em jornal, entrevista em revista... Como a turma foi menor e se dividiu em mais de um trabalho, não são muitos os textos, mas estão no capricho! Mas até que tem bastante! Vamos conferir?

Para começar, de onde sempre se parte, entramos no Reino Analfabeto. Nesse reino, somos apresentados ficcionalmente à PNA, Tempo de Aprender e Conta pra mim, ou seja, à política e a seus programas derivados. Conto de Emanuelle Cavalcante:

Para visualizar no Drive, clique aqui.

Mas esse conto ficcional parece que aconteceu de verdade, não? Algumas matérias em jornais, sites e revistas já começam a divulgar mais sobre a PNA e o que tem por trás dessa política e seus programas de implementação. Com esse artigo de opinião em um jornal especializado em educação, de autoria de Tamires, os princípios e intenções da PNA vão se tornando claros, a partir de um estudo comparativo de dois documentos de governos diferentes. O neoliberalismo e a mercantilização da educação estão presentes nas políticas de alfabetização muito antes do governo atual, e se alastram num crescente que, juntando-se ao conservadorismo desse governo, vemos interesses e desmontes que vão muito além dos interesses mercantis. 

Para visualizar no Drive, clique aqui.

A situação vai ficando tão complicada que lançaram até um medicamento. A farmacêutica responsável, Maria Victória, garante que, com esse medicamento, tudo ficará esclarecido e o governo poderá ser responsabilizado pela administração irrestrita da droga na população. 

Para visualizar no Drive, clique aqui.

A PNA, tendo até um remédio desses, já avançou em programas visando à sua implementação. O primeiro foi o Conta pra mim, que gerou muitas críticas, especialmente entre pesquisadores do campo da literatura, da formação leitora e da alfabetização - nenhum autor e pesquisador desses campos foi convocado ou consultado para dar seu parecer sobre tal proposta. Mas  o lançamento do programa gerou também muitos elogios por parte de famílias (de classe média, média alta) e docentes (muitos deles, bastante desavisados). Não foram poucos que, desavisados,  sem perceber a falácia, "compraram" a ideia por suas premissas inquestionáveis, mas outros porque são alinhados mesmo a esse tipo de literatura utilitarista, usada para ensinar e moralizar, bem a cara da perspectiva  ideológica subjacente. E não são poucos os toscos que questionam os que criticam o programa usando esse argumento: "como assim, estão questionando os pais lerem para as crianças?". Seria absurdo, exatamente. Não estamos questionando essa premissa, usar esse argumento é querer fechar questão, e é admitir que a premissa louvável justifica o programa tal qual ele se apresenta. Vamos ver que aspectos são esses que se questiona? 

Em reação a uma carta institucional do MEC quanto ao programa, tanto professoras quanto famílias se manifestaram e algumas manifestações foram em forma de cartas. Veremos agora essas cartas, organizadas por Celly, Geisiane e Heloísa. Para começar, a carta do MEC que gerou as reações.

Se não conseguir dar zoom nas imagens, acesse no Drive as cartas do MECprofessoras e mãeem pdf, com maior legibilidade.



O link para a fala da primeira dama apresentando o Conta pra mim, citado na carta, é aqui.

As reações ao lançamento do Conta pra mim e a essa carta vieram de escolas, professoras, famílias. Muitos elogiam o programa, porque ele parte, justamente, de premissas inquestionáveis: ler para as crianças é uma prática muito importante e as famílias e, quando são famílias letradas, constituem uma agência importantíssima de letramento. Acontece que é muito simplório achar que prescrições de um programa, que depende de condições não garantidas a uma grande maioria de famílias às quais o programa supostamente se dirige, vai ter um impacto substancial - ainda mais com um viés instrumentalizado das interações sociais e um uso utilitário da literatura. As crianças de famílias com poucas condições de inserir as crianças nas práticas letradas precisam é que as escolas garantam o letramento, as experiências ricas e diversificadas com a cultura escrita. A escola pode, inclusive, mediar melhor a relação de famílias com baixo grau de letramento com a leitura das crianças. Mas, ao que parece, é justo o que eles não querem, né? Querem a relação direta família-criança, minimizando o papel da escola. Por que será, né? Estamos sob a égide de um governo extremamente conservador e ideológico, o que podíamos esperar de um programa assim? Mas, ao que tudo indica, nem todos os docentes e nem todas as famílias caíram nesse conto da carochinha, muitos conseguem ver além das premissas inquestionáveis que nublam nosso espírito crítico diante de tantas falhas!

Nesse sentido, o trio Celly, Geisiane e Heloísa, registrou aqui a carta de um coletivo de professoras alfabetizadoras, baianas, mulheres, guerreiras e que firmam um compromisso com a educação de qualidade, a especificidade de sua função profissional, defendendo sua autoria e autonomia docente. Ressaltam, ao lado da apropriação da linguagem como forma de interação social, o valor da literatura, cultura e arte na vida e na formação de sujeitos. 

Viva essa professora! Vivas as muitas professoras que fazem a diferença! 

Mas além das professoras, famílias também manifestaram suas inquietações. Se você se reconhece naquelas casas de revista, arrumadas, cheias de móveis bonitos, obras de design, com lareira, quartos amplos, camas aconchegantes, famílias bem vestidas, talvez não veja a incoerência da mesma forma que famílias muito distantes dessa representação idealizada de família, muito longe da realidade de nosso país. Era pra ficar bonito, né? Pois...taí a contradição...uma delas... Tem muitas! Veja essa carta de uma mãe que dá muito valor à alfabetização de seus filhos, a despeito - ou por isso mesmo - de não ser alfabetizada. A valorização da escrita e de seus usos na sociedade também é um fator de letramento, como discute a Silvia Terzi, em um artigo na nossa Revista da FACED, hoje entreideias. A carta dessa mãe desvela certos aspectos de um programa que se diz voltado para famílias pobres e em vulnerabilidade social e, no entanto, tais famílias não se reconhecem nele.


É tão interessante observar, nesse post e nessa proposta metatextual, como os gêneros vão contando de forma diversa sobre a temática, não é? Aqui, as diferentes cartas têm diferentes formatos, linguagem, formas gráficas, graus de formalidade e, fazendo um comentário metagenérico, ainda trazem a polifonia de vozes diversas que falam nelas, não é? Vozes do enunciador das cartas, vozes das estudantes que as bolaram, vozes da docente (eu), que conduziu as discussões e estudos e revisou os trabalhos, vozes que embaralham a formalidade e a ironia, a informalidade e a crítica. Nesse sentido, a carta do MEC bem que poderia ter uma tarja de "contém ironia", né? 

Além de indignação, reações críticas e pequenas doses de ironia, o Conta pra mim também despertou a ironia na essência, já que vem em forma de tirinhas, gênero que tem a ironia como um aspecto fundamental. Vamos ver as tirinhas de Emanuelle Francine? Fala de outro jeito o que falou Lúcia na sua carta.



Ursinho leitor? Tem!


Mas esse assunto todo gerou uma investigação policial que parece até que tem um quê de confidencialidade, não é? E seguimos aqui revelando, em primeira mão, o arquivo ultra secreto, cuja investigação está sob responsabilidade de Érick. A ideia maravilhosa foi dele, mas quase queria desistir! Não deixei! Ainda bem, né gente? Um empurrãozinho, e olha que essa investigação parece até que está rolando mesmo e deixando o MEC preocupado...







Que essa investigação corra com celeridade! 

Até aqui vocês já perceberam que gêneros diferentes falam de formas diferentes e, por vezes, dos mesmos assuntos, não é? Mesmo se definimos um conteúdo, há diferenças de formato, enunciados, construções sintáticas, elementos coesivos, informatividade, modalização, léxico (esse arquivo secreto traz termos desse universo investigativo que marcam muito o gênero, percebem?). O gênero compõe-se de tudo isso. E, sem esquecer que o determinante para caracterizar um gênero é a sua função social, criamos um dispositivo que nos ajuda a pensar ao mesmo tempo na temática da PNA e o campo conceitual do nosso componente, nas características formais e funcionais de alguns gêneros discursivos, seus hibridismos, e até mesmo nessa nossa capacidade metagenérica, que nos permite saber sobre as marcas desses gêneros, só pelo uso ou conhecimento deles nas práticas culturais e sociais. E é por isso mesmo que podemos "brincar" de fazer arquivo confidencial sem ser,  de bula sem ser, de aplicativo sem ser, ou seja, brincar com a forma, sendo a função, em último caso, sempre ligada a nossa reflexão sobre as políticas de alfabetização, que estamos analisando com olhos críticos. Um aprendizado e tanto!

Nesse sentido, vamos ao deleite musical! Apresento um livro de letras, cifras e partituras, que na verdade é um Songbook de paródias. Além de dizer o que quer dizer, ao seu modo, para parodiar uma canção é preciso também transformar palavra dita em palavra cantada, cuidando da frase melódica, da métrica, para a letra caber minimamente na melodia da canção original. Degustaremos uma das paródias do Songbook, a de Suylan, da canção Wave, de Tom Jobim.

Para visualizar no Drive, clique aqui.

Bom, mas se você ainda não está convencida/o de que tal política e tais programas merecem esse olhar crítico em muitos gêneros, se ainda tem dúvidas, e se ainda tem fôlego para um pouco mais de ironia, pesquise nas lojas virtuais e instale o aplicativo PNA, desenvolvido especialmente para você que está hesitante entre a crítica, ferrenha ou irônica, e a aceitação plena da política de alfabetização e suas materializações nesses programas. Após baixar o App, leia os termos e condições de uso, especialmente a parte das responsabilidades. A responsável técnica, Alba, orienta a não usar o aplicativo se não estiver ciente desses termos.

Para ver mais legível, em Pdf com maior resolução, clique aqui. Será que as letrinhas pequenas são de propósito para aderirmos sem saber onde estamos nos metendo?





Além do Conta pra mim, como no aplicativo fica claro, há também o programa Tempo de Aprender, outra ação de implementação da PNA, igualmente citada em outros textos - aliás, desde que apresentamos o reino analfabeto! Vamos entender mais sobre isso numa entrevista de Cleidiane, da Revista Tic's da Pedagogia, ao colega Walisson, que fez uma parte do curso de formação, parte desse programa, para nos contar de suas impressões. 

 

Para visualizar no Drive, clique aqui.

Para fechar, Vanessa embaralhou gêneros e saiu um conto distópico de mistério, em forma de e-mails e que deixa no ar a provocação quanto a nossa responsabilidade como docentes ou futuros docentes, para que possamos ser a resistência, como aquela que se esboçou no Reino Analfabeto. Abra o arquivo e dê zoom para ler melhor.

Para visualizar no Drive, clique aqui.

É isso, gente! Essa é parte de nossa produção no componente esse semestre. Espero que tenham gostado! Se você gostou e não viu o post da Aula Aberta que aconteceu em outra turma, em 2019.1, e na qual nos inspiramos para as produções desse semestre, confira aqui! Outros semestres virão, quiçá novas produções, pois não nos deixaremos ser robôs, a criatividade é infindável, a linguagem é viva e se dispõe a nós para que façamos mundos com ela. Somos humanidade, precisamos da arte, da cultura, da crítica, da justiça social, da participação plena na cultura oral, escrita, visual, digital, precisamos da linguagem viva e cheia de graça. Mesmo pra falar de coisa séria, muito séria!

Abraços a vocês leitores(as), fiquem bem e sigamos aguerridos por um mundo melhor, por uma educação para todos e comprometida com a justiça social, e por uma alfabetização bem diversa da que está posta na política desse governo.

E a vocês, estudantes, deixo um bilhetinho:


 

66 comentários:

  1. As produções ficaram otimas, super interessantes. É uma pena que o assunto não seja algo que traga alegrias.
    Foi um semestre produtivo apesar de ter sido diferente.
    Obrigada pelo compromisso prof. Liane.

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    1. Mas tratar temas revoltantes com esses motes em que cabem belezas e levezas, crítica e esperança, fica bem mais palatável, né?
      Também achei que ficaram ótimas!

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  2. Olá pró Liane e colegas!!

    Antes de comentar sobre os trabalhos desenvolvidos, gostaria de parabenizar a professora Liane pela postagem, imagino o trabalho que deve ter dado rs todos os trabalhos ficaram bem apresentados e visíveis para o leitor, muito bom!!!
    E os trabalhos!! Sério, ficaram muito bons, quanta criatividade. Mas, dois me despertaram a atenção: o vídeo de Emmanuele com o conto e o App da PNA, como conseguiram pensar nisso? rsrs Muito criativo, de fato, ao concordar com os termos de uso (termos esses que bem sabemos as consequências) levam a "invasores" desnecessários e inconvenientes. Por isso, a importância de nos apropriarmos de tais "termos" para que não sejamos enganados com essas políticas que nos são apresentadas como salvadoras da pátria vestidas de bom moço. Portanto, ter tido o privilégio de aprender sobre essas políticas no componente foi muito válido, como aprendemos alfabetização é um campo de investigação, sempre tem algo a ser questionado, aprendido e estudado, mas, o que nos proposto para ensino foi de muito aprendizado.
    Desenvolver um trabalho em outro gênero textual/discursivo que não fosse acadêmico trouxe leveza ao trabalho, principalmente neste semestre atípico, bem como, num final de semestre. E poder ter tido a escolha dos dispositivos avaliativos revela um processo de ensino-aprendizagem focado em nós estudantes e ainda reforça toda a discussão de avaliação da aprendizagem que temos na FACED.
    Mas uma vez agradeço por tudo!

    Heloisa Santos - EDCB85

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    1. Oh, Heloísa, obrigada por suas palavras, faz valer a pena todo o esforço. Mas fiz com muito gosto, pensando nisso mesmo, como é bacana poder fazer uma avaliação baseada num processo focado em vocês, na criatividade, desejo e possibilidades de cada um.
      Aliás, mal consigo pensar como avalição, e sim como uma produção festiva de nossos estudos, uma potência e desejo de vocês dizerem sobre isso, de serem críticos, criativos.
      Agradeço também por vocês terem se dedicado tanto para fazer, rever e preparar os textos para a postagem. Valeu muito!

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  3. Apesar do tema ser algo bem desagradável foi muito bom fazer algo utilizando diferentes gêneros textuais, principalmente neste semestre que foi produtivo mas cansativo e diferente do formato que estávamos habituados. Achei a proposta interessante e pra mim deu uma certa leveza na produção escrita.
    Suylan Carvalho -EDCB285

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    1. Oi, Suylan, tema desagradável, mas incontornável, né? Temos que tratar dele!
      E como muitos de vocês falaram, ainda bem que estudamos isso, para refletir bem sobre essas situações que bem podem ser um conto da carochinha...

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  4. Tô super orgulhoso dos trabalhos da turma, a galera se empenhou e fez coisas incríveis, parabéns à todos. Com certeza todo esse aprendizado será essencial pra nossa formação, mas também podemos ajudar outros a compreender as intencionalidades desse governo pífio, vamos compartilhar!!

    Pró, Quero agradecer o seu empenho em conduzir da melhor forma esse semestre, a disposição e interesse em compartilhar conhecimentos relevantes foi show, muito obrigado!

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    1. Ah, Érick! Eu também estou muito orgulhosa dos trabalhos de vocês. Tanto esses da PNA quanto das entrevistas.
      Muito obrigada pelo reconhecimento. Com todos os desafios, me esforcei para dar o meu melhor para fazermos um semestre produtivo, mesmo nas limitações do período, e acolhedor. Acho que rolou. Espero que assim tenha sido para vocês também.
      Seu arquivo confidencial está muito show! Ainda bem que insisti nessa sua ideia...

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  5. Tô super feliz com a diversidade das produções, todos os trabalhos se completam, as criticas com pitadas de sarcasmos e também com muita indignação foi manifestada de forma criativa, a PNA e seus programas derivados levantam muitas questões. A forma como o governo atual trata a educação dos menos favorecidos e sua compreensão de aprendizagem é completamente absurda, ao mergulhar nos programas percebemos que tudo é tratado de forma estritamente tecnicista, além disso existe um egocentrismo latente em escolher um método como o melhor e torna-lo padrão, a maioria dos estudiosos da área que se debruçam em estudos e já possuem uma longa caminhada com pesquisas foram completamente ignorados. Outro ponto que não deve ser tratado com menas importância é a imposição de uma ideia de moralidade extremamente radical que querem impor, as alterações nas histórias e os destaques a certos estereótipos reforçam pensamentos retrógados como o machismo. Quando pensei em fazer as tirinhas quis aproveitar o gênero para falar de forma divertida sobre as falhas do programa Conta pra mim, a disponibilidade das historia é online ou se tem a opção de imprimir o que pode ser um problema para as famílias de baixa renda, além disso o programa não atende a complexidade das famílias brasileiras e sua diversidade, o programa também deixa a desejar na arte ilustrativa, assim como o mesmo realizou inúmeras alterações sem justificativas validas, com isso deixou aqui minha indignação. Parabenizo a todos por suas produções criativas e agradeço a professora por todo o empenho e entusiasmo, foi um semestre desafiador tanto para os professores como para nós alunos, acredito que tudo que superamos foi importante para o nosso crescimento, neste momento caótico em que vivemos só podemos contar com a empatia e solidariedade, desejo muita força para todos e deixo aqui meu carinho por vocês, um grande abraço.

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    1. Verdade, colega. Amei seu comentário. Um forte abraço e se cuide. Força, saúde e paz para todos nós.

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    2. Isso aí, Emanuelle.
      As tirinhas constituem um gênero muito produtivo para fazer críticas, breves mas contundentes, como vimos no semestre, com as tantas tirinhas de Mafalda que passearam em nossas aulas e Fóruns.

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  6. Fico extremamente feliz em ver os trabalhos, a organização feita pela professora traz sentido a cada produção complementando umas as outras. Parabéns aos colegas que produziram, o assunto é sério, mas foi abordado de maneira muito mais leve, ainda que crítica. Adorei a experiência!!

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    1. Emanuelle Cavalcante
      EDCB85 SLS-2020

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    2. Que bom, Emanuelle.
      Fiquei feliz de saber que você ficou orgulhosa de seu conto e de sua produção toda (ela me disse inbox, rsrsrs).
      Meu trabalho é esse, tirar o melhor de vocês!

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  7. Primeiramente, gostaria de agradecer à professora pela maravilhosa experiência, embora a conjuntura abordada não seja das melhores, rsrs. Essa discussão deve se difundir por meio de todos os canais, ambientes e gêneros possíveis. Precisamos nos mobilizar, não podemos deixar que destruam nossa educação! Assim, trazer esse assunto para o trabalho em aula mostra-se uma escolha extremamente pertinente e apropriada!

    Segundamente, parabenizo os alunos e alunas pelas incríveis produções, nas quais são visíveis a dedicação. Fiquei fascinada pela tamanha criatividade! Teve de tudo, vídeo, conto, até aplicativo! E tudo feito com excelência; conseguiram abordar esse assunto tão grave de maneira ampla, assertiva e ainda assim, de certa forma, leve! Sinto-me honrada de poder ter participado desse projeto, enriqueceu e muito a minha formação!

    É impressionante perceber o quanto as didáticas e atividades realizadas no componente curricular conseguiram nos garantir um semestre produtivo e agregador, mesmo remotamente e durante uma pandemia.

    Enfim, deixo minhas enormes congratulações e agradecimentos à professora e às alunas e alunos pelo ótimo semestre proporcionado! Todos estão de parabéns!

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    1. Maria Victória Purificação de Castro Neves EDCB85 SLS 2020

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    2. Fico feliz de saber que a proposta foi apreciada por vocês e de ver que o formato de avaliação favoreceu também nesse momento tão difícil.

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  8. Oi, professora, assim como minhas colegas, sinto na obrigação de parabeniza-la pelas aulas e, sobretudo, pela dedicação surpreendente que a senhora levou esse curso. Sabemos sim, que, devido à pandemia, as diversidades foram muitas. E, talvez, sem a ajuda da senhora, eu nem terei concluído este componente. A forma que a senhora moldou-se diante às nossas limitações, sem medir esforços, foi admirável. Sem dúvidas, deu um exemplo surpreendente. PARABÉNS.
    Bom, eu adorei os trabalhos, achei incrível a ligação que a senhora fez aqui no Blog, dando uma introdução e concluindo de forma exemplar. A senhora conseguiu juntar todos os trabalhos de uma forma admirável...realmente, é incrível isso. Amei as tirinhas de Emanuelle, achei bastante interessante. É muito incrível a diversidade e a criatividade que cada uma e um tiveram aqui.
    Queria pontuar, também, professora, sobre os vídeos de hoje. Os desafios que nós, professoras e professores, estamos enfrentando é inimaginável. Estamos sendo cobradas e cobrados de uma forma abusiva muitas vezes pelos colégios. Há diversas contradições, como foi pontuada pelos colegas e pela senhora. Uma coisa também importante de pontuar aqui é a diversidade que há dentro do ensino da rede privada. Embora lá, na rede privada, há uma visão distorcida do ensino, que socialmente é visto como "o melhor", tivemos diversos relatos que, na prática, como bom baiano, "a coisa é mais lá embaixo". E temos que ter esse olhar cuidadoso quando fomos debater esses temas tão complexos. Gostaria de parabenizar minhas e meus colegas pelas apresentações que, sem dúvidas, trouxeram para nós varias reflexões e inquietações. Também parabenizar aos que ficaram responsável pela PNA que carrega consigo também diversas contradições e que, sem duvidas, desmotiva e faz a gente refletir diversas questões...mas isso, claro, não deve jamais fazer a gente desistir da educação inclusiva, pública, e de qualidade.
    No mais, obrigado a todas e todos.

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    1. Ooohhh, Walisson...seu depoimento me emocionou, viu? De verdade! Igual quando fiquei hoje quando pedi que todos(as) abrissem a câmera (talvez tenha sido a emoção que me atrapalhou e perdi o print que fiz...).
      Desde o início eu falei que, diante de tudo, iríamos fazer isso juntos, e tentei fazer com que isso fosse assim a cada passo... Talvez, por isso mesmo, sinto agora uma ligação e familiaridade surpreendente com essa turma, apesar de não tê-los visto olho no olho, corpo presente.
      Agradeço também por isso.

      Sim, você tem toda razão...essa dicotomia escola privada e pública é muito não é assim tão simples... Há muita contradição sim. É uma questão muito complexa e isso de "ensino melhor" é muito discutível, em muitos sentidos e muitas vezes.
      O importante é termos esse olhar crítico sempre, sempre nos colocar perguntas, mesmo diante do que já parecem respostas aparentemente definitivas. Nunca é.
      Siga seu curso e pare de dizer que não é da área! Rsrsrs. Você já está sendo, como suas colegas também, e daqui a pouco já é totalmente. Você trouxe boas reflexões, fez boas ponderações nas conversas e fóruns, então, para mim, vejo um estudante de pedagogia como outro. Vamos que vamos!!!

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  9. Gente... Quanta criatividade! Lindo de ver cada produção aqui. Fico muito feliz quando vejo que nós, futur@s, professor@s estamos exercitando nosso pensamento crítico diante de um cenário de grandes desafios na educação. Ainda mais quando essa prática vem carregada de muita leveza, criatividade e dedicação.
    Quanto ao componente, quero registrar que foi muito rico. Eu trabalho na área de alfabetização há 2 anos e saio desse semestre (de poucos meses) com uma bagagem imensurável.
    Como foi um semestre atípico, acredito que tenha sido desafiador a tod@s que participaram, principalmente porque além de lidar com os estudos, estamos tendo que lidar com a saúde mental diante de um cenário de crise política e sanitária.
    Professora Liane, queria agradecer todo cuidado, paciência, dedicação e muita empatia, respeitando o tempo de cada um. Sei que não é fácil ser professor por uma tela de computador e ainda sim você conseguir se fazer presente de uma forma esplendorosa.
    Sem dúvidas é um componente que marca a trajetória de tod@s. Quanto a minha trajetória pessoal, fico satisfeita e devagarinho, eu consegui acessar a maioria dos materiais que foram postados no moodle, inclusive, eu queria ter acesso à essa página enquanto eu for educadora rs.
    No mais, espero que com o privilégio do acesso ao conhecimento acadêmico, nós possamos lutar por uma educação de qualidade e por uma sociedade mais justa.

    Keyla Nogueira

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    1. Keyla Nogueira- EDCB85

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    2. Oi, Keyla, seu depoimento me dá um feedback maravilhoso de que fizemos boas escolhas para conseguir o que eu queria desde o começo - fazer um semestre acolhedor, mas produtivo. Acho que conseguimos, né?
      Estou muito feliz com isso.
      Mas, como digo sempre, nem todos os estudantes conseguiram, mesmo com todo acolhimento, e para aqueles que tiveram desafios mais complicados e não puderam seguir, voltamos nosso olhar e torcemos para que possam superar os problemas e retomar no ano que vem. Conseguimos, mas foi um desafio para todos/todas nós - isso tem que ficar muito claro, não é?
      Assim, por isso mesmo, temos muito a celebrar pelas conquistas, pelas produções maravilhosas e pelas aprendizagens possíveis, que concordo, não foram poucos, a despeito do tempo curto e de muito ter ficado de fora.
      Mas sinto-me tranquila de ter, ao menos ofertado os caminhos para vocês seguirem estudando, mantendo o olhar crítico e lutando por uma educação de qualidade para todos.

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  10. Adorei fazer esse trabalho, foi algo que me diverti durante o processo. Percebo que isso ocorreu com muitos. Os trabalhos estão muito bons e com uma criatividade fora do sério. Obrigada a todos pelo semestre, apesar de atípico conseguimos produzir algo muito bacana como esses trabalhos.

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    1. Sim, Vanessa! Um feito maravilhoso diante dos desafios. Os trabalhos expressam tanto os conhecimentos a partir de nossos estudos, quanto beleza, leveza, graça, criatividade. Que bom que você gostou de fazer!

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  11. Foi muito bom encerrar o semestre com essas atividades... quero parabenizar aos colegas pelas produções que revelam as aprendizagens, muito interessante ver as diferentes formas de produção partindo de um mesmo tema. Parabenizar aos colegas que fizeram as pesquisas com os professores alfabetizadores, foi muito importante refletir sobre os desafios da educação e da alfabetização neste momento de pandemia. Também parabenizar a professora Liane, que conduziu os estudos durante o semestre e conseguiu unir nossas produções em um texto que traduz o que foi esse semestre de discussões significativas, que nos permitiram construir muitos aprendizados que, sem dúvidas, vão refletir em nossa futura prática docente. Só tenho a agradecer por este semestre, que apesar das dificuldades, aprendemos muito sobre os processos que envolvem a alfabetização e os letramentos.

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    1. Esqueci de assinar...

      Geisiane Cardoso Bispo - EDCB85

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    2. Oi, Geisiane,
      Tenho essa impressão mesmo de que, apesar do tempo curto, do freio em aprofundar certas coisas essenciais do componente, as aprendizagens foram muitas e vejo-os preparados para aprofundar nessa temática com olhos críticos, sabendo que os campos da alfabetização e do letramento são campos de disputas de concepções, de discursos sobre o que sejam esses processos e como ensinar. E mais, nesse contexto, poderem ver com olhos críticos as políticas para a área, considerando as múltiplas facetas da apropriação da linguagem escrita. Faltou aprofundarmos sim em alguns aspectos, mas os vejo com a semente necessária para que possam, a partir daqui, ir construindo saberes que articulam as dimensões teórico-epistemológicas, políticas e didático-pedagógica. Os Fóruns, em especial, me deram a clara certeza de que conseguimos muita coisa, apesar dos desafios!
      Estou com a sensação de dever cumprido.

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  12. Orgulho é pouco para definir nossas produções. Essa é a representação fidedigna de um compromisso coletivo aceitado e levado ao pé da letra. Tivemos uma regente competente! Esse resultado representa os nossos esforços, mas, também a capacidade de uma profissional que, mesmo à distância, conseguiu alcançar seus alunos e alunas e tirar delxs tudo que nem eles e elas sabiam que era possível. Sua simplicidade, Professora Liane, seu amor, seu equilíbrio, nos fez concluir o semestre com a sensação de dever cumprido. Parabéns pela sua dedicação e paciência. Sem dúvidas nossos trabalhos estão espetaculares. Valeu!

    Jeane Freitas

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    1. Oh, Jeane, que emoção ouvir isso de você!
      Sinto-me tão próxima, sem ter tido um dia sequer na presença de vocês, impressionante!
      Muito obrigada também pelo empenho e por comprarem as proposta de forma tão exemplar.
      Estou muito orgulhosa de vocês também!

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  13. Fico feliz com o modo em como as construções de todos se encaixaram e com as palavras da professora transformou-se em um post crítico e necessário. Parabéns pelos trabalhos colegas.

    Helena Tavares - EDCB85

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    1. É Helena, com tudo na mão, tentei criar um fluxo e ir costurando cada produção. Acho que ficou legal, né?

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  14. Nossa, quanta criatividade!! realmente apareceram algumas ideias de gêneros textuais que eu jamais teria imaginado rsrsr. Fico muito feliz em ver o resultado do trabalho de todos, acho que mostram bem o que discutimos durante o semestre, e que apesar de todo o cenário pandêmico, a nossa turma conseguiu dar conta de muitas aprendizagens. (E aqui também parabenizo a senhora, professora Liane, por ter conseguido mediar tão bem este processo).
    Achei incrível a ideia de juntar diversidade textual e discussão sobre a PNA, dois assuntos tão relevantes no campo de alfabetização, para ser uma das nossas avaliações. E foi uma delicia de fazer!!! rsrsrs Certeza que sairemos todos deste componente com os olhos bem abertos para as politicas e programas que esse governo já está implantando e para os que ele possa tentar nos "vender" futuramente.

    Celly Damasceno- EDCB85

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    1. Por isso é que é bom fazer coletivamente, cada um pensa uma coisa diferente e tem surpresas no final!
      Que bom que foi gostoso e ao mesmo tempo produtivo, não é? E ainda ajudou a firmar um olhar crítico para o campo. Fico feliz! A intenção era essa!

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    2. Após apropriação do assunto, através dos materiais disponíveis no componente, percebo que a Política Nacional de Alfabetização, traz de fato um retrocesso a uma educação de qualidade no país, que ao invés de dar continuidade aos processos assertivos, e construir outros de forma eficaz, implementam políticas públicas em um contexto tecnicista, levando em consideração as pesquisas científicas como única fonte e verdadeira, desprezando uma visão ampla do contexto local, social e cultural. Em relação aos trabalhos construídos, podemos ver quanto estão ricos de informações, através dos seus diferentes formatos textuais, as críticas construtivas nos mostram que os estudantes estão no caminho certo, pois conseguem compreender qual o verdadeiro papel do governo no contexto da educação, e ao mesmo tempo entendendo qual o seu papel, enquanto futuro professor (a), assim acredito que não podemos perder a esperança de termos políticas didáticas eficazes, com o objetivo de oferecer uma educação de qualidade, sem exclusão.

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    3. Oi, Márcia... repare, não é que só levam em conta as pesquisas científicas, é que validam apenas um tipo de pesquisa e focada em apenas uma das facetas. Muitas pesquisas, também científicas, são desconsideradas.
      E aliás, eles desconsideram até mesmo resultados das mesmas fontes de pesquisa nas quais se baseiam, pois elegem apenas determinados aspectos, silenciando sobre outros...

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  15. Sensacionais as produções! Pelo que vi a PNA não vai "passar batida" por esses professores! Vai passar abatida hahaha Assino embaixo também aos agradecimentos e elogios feitos pelos colegas ao componente curricular e à regência da Professora Liane. As limitações do ensino remoto não limitaram o nosso aprendizado. Parabéns a nós todos!

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    1. Abatida e não batida, com certeza, rsrsrsrs.
      Muito obrigada, Tamires. E sim, temos mesmo a celebrar termos conseguido, apesar de tudo. Parabéns mesmo!

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  16. Nossa, que maravilha esse material! Cada produção com características próprias, entretanto, todas apresentam de maneira crítica as políticas nacionais de alfabetização e letramento, apontando os pontos frágeis, e suas consequências quanto o ensino acrítico, desarticulado com a realidade, e extremamente raso. Todo o material é rico em conhecimento, e muito didático, pessoalmente pude aprender, e creio que esse deva ser o principal objetivo desse trabalho pedagógico. Maria Carolina Lopes Esteves - EDCB85

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    1. Que bom que gostou, Carolina!
      Os/as estudantes curtiram muito fazer.
      O processo de orientação foi fazendo as propostas iniciais se incrementarem e ficarem assim.
      Que bom que mesmo vocês que estão lendo as produções dos/as colegas também estão aprendendo.

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  17. Após aprofundamento dos estudos, e seguindo o desenvolvimento que realizamos sobre alfabetização e letramento, inclusive nos apropriando dos estudos de Magda Soares, podemos vê claramente a violência sócio-cultural, que a PNA representa para a Educação Brasileira. Para aqueles que estão desavisados, ou lêem a PNA de maneira negligente, podem pensar que os objetivos de "extinção do analfabetismo funcional e absoluto" carregam princípios valorosos para alfabetização, todavia, sua estruturação fincada exclusivamente na ciência cognitiva, com componentes essenciais baseados nas habilidades cognitivas, e fechando com chave de ouro a utilização da literacia, mostram tamanho o empobrecimento da PNA, que desconsidera literalmente a diversidade científica, e todas as construções precedentes do seu surgimento. E, se analisarmos as diferentes determinações, veremos que isso é um Plano de Governo, estruturado na negação do conhecimento, e assim da emancipação humana, à favor do sistema do lucro. Maria Carolina Lopes Esteves - EDCB85 -020200

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    1. Ótimas reflexões, Carolina.
      De fato, entre discursos de intenção e intenções verdadeiramente maquinadas, com outros interesses por trás, há bastante diferença...

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  18. Bom, o que falar desse texto? Acredito que palavras não são suficientes para contemplar a sensação de vislumbrar a produção desses estudantes, especialmente se tratando de tempos de pandemia com tantos desafios e impossibilidades que vivenciamos em 2020. Eu gostei muito de ver a criatividade dos vários trabalhos, propondo sempre uma reflexão crítica, um humor elegante, e também um sólido conhecimento sobre a PNA, o que não pode deixar de ser dito aqui neste comentário. Além do prazer, da brincadeira, da ludicidade, e outras e outras adjetivações possíveis para um comentário. Sinto-me muito inspirado e feliz de saber que tenho colegas de profissão muito antenados e que serão futuros pedagogos/as com uma formação consiste, isso grande parte do esforço da Professora Liane e desses estudantes obviamente. Acho que essa galera irá revolucionar as salas de aula pelo Brasil a fora. E por fim, falando novamente da PNA, acho que a sua inserção no cenário educacional nos faz pensar não só na educação como espaço de conflito e poder antagônico, mas na alfabetização como um cerne que problematiza essa realidade. A fase alfabetizadora é uma das mais importantes no processo educacional, podemos, inclusive, ir mais longe dizendo que a alfabetização dita como será posteriormente a formação e a escolarização de um/a educando/a. Então, acredito que tamanho interesse em controlar e desmontar a educação começando pela alfabetização não é uma simples obra do acaso e aleatória, porém, é uma perversa e bem pensada estratégia ideológica.
    Danilo da Silva Rodrigues (EDCB 85) / semestre sls 2021.2

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    1. Com certeza, Danilo! É projeto!
      Sim, a educação e, em especial, a alfabetização são as "meninas dos olhos" de quem quer controlar a sociedade...
      Sigamos na resistência! Fico muito feliz também de poder contribuir para a formação de sujeitos docentes críticos e fundamentados para pensar sobre essas questões que, sempre, são políticas!

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  19. Primeiramente quero parabenizar a senhora por ter aqui além de um vasto conteúdo, uma diversidade de jogos mesmo que trabalhando no remoto, parabéns a todos envolvidos. Embora seja um conteúdo difícil os alunos (as) souberam conduzir de forma critica e irônica essa triste realidade que o PNA trás. O conta para mim sempre foi uma interrogação na minha cabeça, afinal conta para quem?
    E de todo conteúdo visto as tirinhas foram as que mais me chamaram atenção por realmente trazer a realidade do Conta para mim com seu ursinho que repete as mesmas imagens e distorce a realidade. Outro ponto importante que a tirinha aborda é a realidade da disponibilidade das historias no site, e as pessoas que não tem acesso a internet? E as que não tem um aparelho celular ou as que não tem nem o próprio alimento, vão pagar para imprimir essas histórias?
    Encerro parabenizando a todos, e a você pró por ter feito essa proposta incrível de trabalho.


    Keila Cerqueira (EDCB 85) / semestre sls 2021.2

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    1. As tirinhas, em sua concisão, são muito boas para ilustrar uma situação e nos fazer pensar, não é, Keila? As nossas de Mafalda na aula que o digam!

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  20. Para começar,gostaria de ressaltar o comentário feito no início do post. É triste pensar como as inseguranças, novidades e dificuldades relatadas com o início da pandemia, mesmo após tantos meses, ainda são questões presentes em muitas famílias brasileiras,principalmente aquelas que não têm acesso a uma educação de qualidade.
    Em relação aos trabalhos , achei INCRÍVEL a produção dos colegas,gostei muito mesmo. O modo de explicar a PNA e as suas implicações através de um conto, (mesmo para quem já tem certo entendimento do assunto),foi super esclarecedor e possibilitou uma visão mais ampliada da problemática. As tirinhas,cartas,bulas de remédio etc foram uma maneira super criativa e acessível de apresentar as políticas e projetos.
    A riqueza dos gêneros textuais e as múltiplas maneiras de apresentar o projeto “ Conta pra mim” , enfatiza o valor de uma literatura diversa,multicultural,apresentada de diversos modos,reforçando ainda mais a pobreza textual de um projeto limitado a textos rasos,pouco explorados e com alterações infundadas.


    Bárbara Vitória Freitas Gallindo Pitangueira (EDCB85 - 2021.2)

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    1. Sigamos fazendo belezas para enfrentar o rebaixamento das belezas que eles propõem, não é Bárbara! Arte, cultura, literatura, brincadeira, alegria, criatividade - tudo isso, e muito mais, é ingrediente na nossa receita de resistir e enfrentar!

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  21. Após os estudos dos materiais da PNA e especificamente do programa conta pra mim, achei essas produções e proposta de trabalho maravilhosa, os trabalhos produzidos pela turma do semestre suplementar são bem pertinentes para discutirmos o desmonte da Educação proposto pelo governo, o que me chamou mais atenção foi o trabalho no qual, é apresentado uma carta de uma mãe para o ministro da educação, manifestando sua inquietação sobre o programa conta pra mim, o qual diz ser voltado para as famílias pobres, mas que na verdade não leva em consideração a realidade dessas famílias, pois uma mãe que nem se quer foi alfabetizada, vai conseguir fazer essa leitura para seu filho?
    Se por meio da literatura é possível desenvolver nas pessoas sua maior parcela de humanização e, paralela e contraditoriamente, compreender o que há de mais desumano na história, não custa apontar certas semelhanças. A conduta neoliberal do Conta pra Mim, nos padrões da literacia familiar, ao afastar a responsabilidade estatal de se investir em educação, na formação de professores, e depositar nos ombros dos mais pobres essa responsabilidade, constituísse em um notório desrespeito à escola, à literatura infantil, ao trabalho educativo, à classe trabalhadora e ao uso do dinheiro público. Dalila Bispo- EDCB85 Semestre 2021.2

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    1. Desrespeito é a palavra certa, Dalila! É muito desrespeitoso mesmo, não à toa, foi instituída por Decreto!

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  22. Estou encantada! Amei a criatividade para educar, o carinho, o cuidado. E como o ensino remoto foi utilizado como um excelente recurso, sem desculpas para limitações. A bula de remédio ficou demais ahahahaha... Espero que esse “conto” corra por aí, viralize, um jeito gostoso de aprender sobre algo amargo. Que incrível essa disciplina, pró. Obrigada por tanto!

    INGRID MENDES MATOS - EDCB85 SEMESTRE 2021.2

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  23. Que potência, estou impactada! O poder da educação crítica, reflexiva, humanizadora, sensível <3
    Bom, inicio elogiando a professora, que repertório é esse? Inimaginável para mim, você conseguiu tirar o melhor dos seus alunos, produções críticas e criativas, me surpreendeu no sentido da diversidade com cartas, contos, paródia, bula, tirinha e entre outros. Inclusive, parabéns amiga Manu, amei o conto, aprendi muito com a sua criatividade, compartilhei no Instagram e marquei o ministério da educação, quem sabe alguém vem olhar essas produções maravilhosas, ah se pudéssemos expor pro mundo conhecer tudo isso, a PNA caia, Bolsonaro caia, seria uma revolução, mas estamos na luta fazendo esse trabalho de formiguinha, vamos alcançar nossos objetivos!
    Vou comentar sobre minha experiência com essa apolítica de educação: Foi tão divulgado o curso ABC - Alfabetização baseada na ciência, que ciência?? que fiquei curiosa, de início desconfiei mas pensei que podia aproveitar algo, pulei a fala do ministro e dos demais, claro, fui logo ao assunto, QUE CHATO, MASSANTE, SEM LÓGICA, SEM CONTEXTO, mas pensei que eu estava equivocada, afinal são inúmeros inscritos nesse curso, fora os elogios, então fiquei mais um pouquinho, percebi que essa proposta não contemplava a educação de surdos, que hoje não faz mais parte da educação inclusiva, atualmente a educação de surdos é bilíngue - Libras e Português, depois percebi que o único método deles seria o fônico e como bem foi dito por Manu: ''ordenou que todos gostassem'' ou seja, eles impõem esse método como único, solução única e de maneira autoritária. Abandonei porque eu não entendia nada e era MUITO CHATO, eu não ia fazer nada daquilo mesmo. Baixei os livros da plataforma conta pra mim: que péssimo! Como a tirinha muito bem exemplificou, literacia pra quem? o próprio site diz: aqui você encontra dicas SIMPLES e DIRETAS... mais uma vez, simplório, descontextualizado da realidade, é a ideia de vender uma receita pronta, fixa, uniforme, mas todos sabem que a educação não funciona assim, as crianças não são rasas, elas são poços de sabedoria, criatividade e é isso que precisa ser incentivado e não o contrário. E o jogo: Grapho Game, baixei para conhecer e a partir do que a professora trouxe também percebi que é um jogo de treinamento mesmo, e não tem relação nenhuma com o brincar, é um treino da fala, da escrita, de maneira super artificial, não tive o mínimo prazer de me aprofundar porque é insuportável.

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    1. Ótimas reflexões, Alice!
      E que bom que você foi "lá dentro" ver com seus próprios olhos esses materiais.
      Muito bom!

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  24. Tudo que foi visto aqui professora é o contrário da PNA, como diz Magda Soares - e eu amei) Alfaletrar - é sobre alfabetização e letramento, tudo junto, as crianças são capazes de perceber e de aprender mediante o mundo, como diz Paulo Freire. A PNA exclui a possibilidade brincante de aprender como você citou as parlendas, as rimas, a interação com os livros como o vídeo das crianças Bruxa, Bruxa... é sobre esse letramento que estamos falando, parafraseando Rubem Alves ''Um livro é um brinquedo feito com letras, ler é brincar'', não uma literacia robotizada, com livros iguais, que impõe uma moral, o livro não é visto como algo criativo, com potencial estético, mas como algo preparatório para aprender a ler e escrever, sendo que isso acontece de maneira natural, espontâneo, como as percepções do seu filho quando era criança, então a PNA enxerga as crianças como sujeitos passivos, é a velha educação bancária, essa é a ideologia desse desgoverno...
    Amei a produção dos meus colegas, aprendi muito!!! Mas estou no caminho para aprender mais e mais, e a professora tem muito conhecimento e caminhos para nos guiar!! <3
    Feliz dia das professoras Lica!!! rsrs

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    1. Muito obrigada, Alice!
      Minha missão é poder compartilhar o conhecimento com vocês, construir juntos saberes complexos, dinâmicos, vivos!
      Fico feliz quando isso é reconhecido.

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  25. ALZELICE NETA EDCB 8517 de outubro de 2021 às 04:17

    Primeiramente, gostaria de parabenizar pelas indagações trazidas. o que me deixou bastante reflexiva, sobre em que pé anda o futuro da nossa educação. É lamentável a perspectiva dessa politica excludente e retrógrada. por ora vejo esses trabalhos de meus colegas pautados em uma educação socioconstrutivista e a deturpação que o PNA propoe.O que me remete a fala de Freire, onde diz:
    "É preciso por outro lado e, sobretudo, que o educando vá assumindo o papel de sujeito da produção de sua inteligência do mundo e não apenas o de recebedor da que lhe seja transferida pelo professor, ou seja torna se sujeito histórico, não limitar se em ser uma tabua rasa que apenas aprendi as deli- mitações ortográficas e gramaticas. Mas que saiba manuseia-las na sua trajetória.' E essa politica vai de contra tudo que se foi construído ate agora, trás a ideia de puro retrocesso e delimitação das capacidades cognitivas das nossas crianças.Partindo do pressuposto que a educação tem como finalidade formar cidadãos para a vida em sociedade. Então, tanto no processo de
    alfabetização, quanto no processo de letrar se é pertinente observar os personagens e o cenário que os cercam. Pois eles trazem consigo histórias,culturas e conhecimentos próprios. Para que assim sejam feitos os trabalhos metodológicos de ensino e aprendizagem. Em razão de compreender a indissociabilidade do processo de alfabe- tização e letramento em seus diversos contextos sociais.Para isso, se faz fundamental o questionamento em torno de sua prática docente, a fim de analisar, reformular o modo de compreensão em torno do ensino, buscando aquisição satisfatória processual.
    ALZELICE NETA EDCB-85
    Em contra partida amei os trabalhos acima, a forma com

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    1. O futuro da educação nós vamos fazer! Torcendo para que esse delírio acabe logo. E que aprendamos também, com isso, o que falta darmos conta para "fazer o elefante" no campo das práticas alfabetizadoras!

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  26. Os trabalhos dos colegas vão mesmo na contramão dessa proposta reducionista e retrógada, como você diz. Além de aprenderem sobre o campo da alfabetização, fizeram circular a linguagem viva e criativa nesses gêneros diversos, usados para refletir sobre a política atual.

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  27. Antes de qualquer coisa, quero dizer que fiquei encantada com os trabalhos, ao menos a esperança se renova com o olhar para essas produções. O trabalhos postados aqui, demonstraram o contrário do que prega a PNA. Diante do que temos estudado sobre essa política, passei a vê-la como um disfarce de preocupação com a educação. Um amontoado de decisões que não apresenta indícios de que levou em conta investigações sobre os processos sociais e individualidades dos indivíduos focos dos programs; além de não considerarem as diferentes classes sócio-econômicas do nosso país.
    A professora cita Mortatti em seu texto aqui, e ali podemos observar que ela deixa a reflexão quanto possibilidade de que a política aplicada em relação à educação deve ser passível de ser cumprida pedagogicamente, no entanto, a PNA tem muito a ser discutida quanto a como tendo ou não programas, passíveis de serem realizados. A exemplo, temos o programa Conta pra Mim, pois ali tem muito a ser discutido em termos de ser possível de se concretizar. Seus desenvolvedores criaram programas que apresentam considerações irrefutáveis, porém repletas de possibilidades de múltiplas interpretações, no entanto não deixam abertura para isso, pois essa política é engessada em sua essência.

    Querem calar os educadores e calar o processo da aprendizagem quando não abordam o letramento, querem alimentar uma aprendizagem vazia, em que as crianças não terão possibilidade de criticar, de analisar, de desenvolver autonomia, querem uma educação em que a criança não seja participativa da sua própria aprendizagem. A literacia familiar proposta pelo PNA não enxerga, como já foi dito, os variados níveis sociais que abarcam a nossa sociedade, sugerindo procedimentos que não cabem à todas as famílias, como por exemplo, ouvir e-books no carro, certamente quem sugeriu esse item no projeto não conhece a realidade das famílias brasileiras.

    A PNA não tem embasamento, não tem fundamentação que justifique suas propostas pedagógicas e tão pouco expressa consciência social. Querem manter nossas crianças analfabetas em prol de uma ideologia política e econômica que busca atender interesses mercantis. Interpreto que, nesse programa exista um interesse intrínseco que busca utilizar a educação para calar os cidadãos, e fazer isso nas primeiras séries é muito pertinente, já que estas englobam os anos mais importantes para o alfaletramento desses pequenos, mas os trabahos aqui postados, a deicação da professora Liane em nos fazer entender as falhas nessa política, são norteadores de que ainda possamos acreditar no futuro, fazendo a nossa parte.

    Tatiana Feitosa - EDCB85


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    1. Eles dizem se embasar na ciência cognitiva da leitura, Tati. Mas eles a recortam, enviesam, deturpam - é impressionante!

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    2. Fico animada de ver o que vocês conseguiram analisar lendo os documentos dessa política de alfabetização. Professores/as e futuros/as professores/as não são presas fáceis para esses absurdos embrulhados em papel vistoso - embora muitos/as caiam nessa falácia, sim.
      Sigamos...

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  28. Fiquei maravilhada ao ver o trabalho dos colega, confesso que me deu esperança saber , que muitas pessoas sensatas estão na luta contra o absurdo que é essa PNA, seu caderno desastroso Conta pra Mim, que não conta nada a ninguém, e seu ridículo Grafo Game, um monte de baboseiras em um único pacote. Que desconsidera décadas de pesquisas em alfabetização e descarta opinião de educadores respeitados no nosso país. Isso é de fato desserviço às nossas crianças!

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    1. Ficaram bacanas, não é? Mesmo para fazer crítica, podemos ser criativos, leves e propositivos de belezas...

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