Brincando, aprendendo e lanchando com Maria...
Lica
Oficinas, recursos e estratégias didáticas para a alfabetização
Interessante é também ouvir e cantar a canção “Camaleão”, do Palavra Cantada, no CD Mil Pássaros (ver letra abaixo)
Na Caixinha, os personagens aparecem como palavras inteiras, segmentadas em sílabas e em letras móveis. As cores aparecem em palavras inteiras (mas podemos também apresentar segmentadas).
Para as crianças que ainda não leem nem escrevem convencionalmente com autonomia, mas que já relacionam segmentos orais e escritos, encontrar uma palavra inteira, indicada pelo professor, dentre todas disponíveis, constitui-se em uma boa atividade de leitura, de investigação, reflexão, reconhecimento, usos de estratégias e conhecimentos disponíveis, de busca de indícios para ler sem saber ainda ler.
Os que ainda não lêem nem escrevem convencionalmente com autonomia, podem montá-las de acordo com suas hipóteses, comparar propostas, ou ainda usar a palavra inteira como referência, como modelo presente, para encontrar as letras e recompor as palavras.
As palavras segmentadas em sílabas permitem a montagem chamando a atenção para segmentos maiores que as letras, podendo ser proposta a crianças que ainda teriam dificuldade de montar palavras letra por letra, mas que podem reconhecer e juntar sílabas para compor palavras.
O Kit está sendo enriquecido no momento, para ganhar novos elementos. Ele vai passar a contar ainda com fichas com as cores que aparecem na história, para que as crianças possam associar o nome escrito da cor à cor da ficha, também buscando reconhecer as palavras por indícios diversos. Fichas com os personagens da história também estão sendo confeccionadas, com o mesmo propósito de associarem os seus nomes a suas figuras.
É isso, a quem me pediu o post sobre esse livro e essa caixinha, e aos demais, bom proveito!
Viram, que confunsão divertida? Impossível ler sem rir! E para compreender é preciso imaginar trocas de fonemas, o que demanda atenção às unidades fonêmicas, às trocas de fonemas nas palavras. Fantástica oportunidade de reflexão fonológica, totalmente imbricada na tentativa de compreensão dos enunciados e na farra de se divertir. Muito bacana!
Ah, se forem ler para as crianças, treinem bem antes, heim?
Se você agordar gribado, melhor ficar em gasa, embaixo das gobertas, bem quietinho. Atchim... O dariz pode não zentir cheiro de dada, mas dambém pode, de rebente, virar focinho de borco. Na dúvida, melhor ficar em gasa, embaixo das gobertas, lendo um libro. Atchim..."
Beijos, fui!
Lica
Oi, gente,
Estou aqui atolada com a produção do texto para o exame de qualificação do doutorado, por isso mais lenta nos posts, acumulando as dívidas, promessas (boas dívidas...elas existem!!!!), mas resolvi colocar pequenas coisinhas de vez em vez, para não parar.
Então, lá vai outra diquinha de atividade, com os peminhas de Elias José, do livro "O que se vê no abecê".Sempre é uma oportunidade de divulgar o trabalho e de compartilhar com mais gente os materiais e ideias. Minha caixa letrada, nas duas noites da oficina, deixava curiosos pelo corredor.
Enfim, como prometido aos que lá estavam presentes, seguem abaixo os slides nos quais baseamos nossa fala. Para os que não estavam, é uma oportunidade de ver um pouquinho do que fizemos por lá. Ressalto, no entanto, que muito do que mostramos e falamos não está posto aí. Ficaram no evento vivido, no acontecimento precipitado naquela manhã de quarta-feira. Ficarei devendo o filme de Mila lendo, ainda sem saber ler, o livro Bruxa, Bruxa.