...E volto às postagens com um post com novas dicas de livros de ABC, abecedários contemporâneos que se multiplicam enormemente, com novas roupagens.
Os abecedários, as cartas de ABC
e os silabários foram utilizados para ensinar a ler e escrever nas escolas
brasileiras até meados do século XX, com um foco no aprendizado das letras, da
ordem alfabética e das sílabas. Os abecedários tinham, assim, primordialmente
uma função pedagógica.
De outro lado, a tradição oral e
alguns jogos também apresentam brincadeiras com as letras e a ordem alfabética,
a exemplo da parlenda que acompanha a brincadeira de pular corda: "Suco
gelado, cabelo arrepiado, qual a letra do seu namorado? A, B,C...Z” ou “Água
gelada, com pão e marmelada, qual é a letra da sua namorada?”. Ainda que essas
parlendas também possam ajudar a memorizar a ordem alfabética, sua função
primordial é acompanhar a brincadeira. Nesse sentido podemos dizer que é comum
o uso do alfabeto ter também funções lúdicas e poéticas.
Organizar conteúdos em forma de
alfabeto, com estratégias diversas como listas de palavras, verbetes,
repertório de determinada classe de objetos ou seres (como animais, que são
campeões em termos de organização alfabética) tem sido uma prática bem comum em
livros informativos e agora, também, em livros de literatura infantil.
Então, minha proposta é olharmos
para esses novos abecedários com novos olhos, pois eles têm aparecido no
domínio do livro para crianças que pouco a pouco se liberou do caráter pedagógico
para investir no terreno do estético, da criação, da arte literária.
Assim, no decorrer do tempo, embora
possa carregar ainda, de certa forma, sua marca de origem como manual de
aprendizagem da leitura, os abecedários encontraram novos fôlegos, outras vias para
se metamorfosear, entrar para a literatura e inscrever em cada uma das letras
que usamos para escrever um convite à poesia, ao sonho, à criação, à surpresa, ao
desvio, à beleza, enfim, à brincadeira com a linguagem. Como os gêneros de
texto em geral, os abecedários também foram se transformando com o tempo, bem
como são influenciados pela tendência contemporânea de esmaecimento das
fronteiras genéricas.
Hoje, os abecedários, ou seja, livros
organizados em forma de alfabeto, associando as letras a texto ou imagem, reaparecem
e se multiplicam nessa nova forma poética, não com uma função primordialmente
didática, mas sim literária. E com essa função estética, podem ainda ser fonte
riquíssima de boas aprendizagens sobre os signos da escrita, de forma lúdica,
gostosa e produtiva. Eles não têm necessariamente a função de ensinar as
letras, o alfabeto, mas de brincar com elas, de usar o alfabeto como pretexto
para pequenos textos literários, brincadeiras com a linguagem, motes para
criações verbais e visuais. Mas também aproximam as crianças desses signos da
escrita.
Afinal, para além da grafia das letras,
elas evocam sons, e não podemos esquecer que a matéria sonora dos textos
poéticos é também matéria riquíssima para a alfabetização, favorecendo a reflexão
sobre as sonoridades da língua. Em matéria de poesia o letramento literário se
imbrica ricamente com o processo específico de alfabetização.
Postei também alguns exemplos de
atividades a partir de textos poéticos desses abecedários literários, aqui e aqui.
Isso para mostrar como podem possibilitar aprendizagens interessantes que
articulam letramento literário, alfabetização e apropriação de vários aspectos
da língua.
Bom, agora trago novas dicas de
livros de alfabeto, alguns poéticos, com pequenos poemas ou enunciados poéticos
para cada letra, outros com outras estratégias, mas interessantes de algum
modo, afinal, os abecedários de hoje em dia constituem quase um gênero
específico no âmbito da literatura infantil, com características lúdicas e
estéticas, tanto em termos do texto, quanto da imagem.
Alguns abecedários parecidos com
os antigos ainda se acham, em forma de dicionário ilustrado ou de alfabeto
ilustrado, trazendo apenas algumas palavras começadas pelas letras a cada vez,
sem um rearranjo poético, sem um trabalho sobre a linguagem, mas apenas como um
repertório de palavras associadas às letras e a imagens que representam o que
as palavras expressam.
Exemplo disso é o ABC
Curumim já sabe ler (Bia Hetzel, Ed. Manati).
Outro exemplo é o Meu primeiro Bichonário (Marco Hailer, Ed. Carochinha), que traz as letras inicias e a imagem do bicho, para adivinharmos que bicho é.
Nesse caso, aproxima-se de um livro brinquedo, livro visual, mais próximo dos manuais de ABC de antigamente, mas ainda assim bonitos e com uma proposta brincante.
Dito isto, então vamos lá às
dicas de livros! Aos 16 livros indicados no post do Arquivo Alfabético Poético,
somam-se mais esses... por enquanto... Não paro de
descobri-los por aí...
Uns desses eu já tenho ou conheço
faz tempo, mas não entraram no Arquivo Alfabético, outros fui encontrando de lá
para cá. Alguns já tenho, outros estão na lista de desejos, mas já vi na
livraria ou na mão de alguém, outros foram indicados, mas ainda não vi.
Entretanto, as indicações são de livros bacanas, pois tem muitos outros por aí
nesse estilo, mas sem a qualidade que penso que devem ter.
Uns desses livros exploram mais
os sons das letras, outros as palavras iniciadas com cada uma delas, uns
investem no formato das letras, outros usam as letras como iniciais de palavras
que são apenas motes para o texto.
O livro Deu zebra no ABC, de Fernando Vilela (Pulo do Gato) vai emendando um animal no outros de forma divertida.
Assista aqui a leitura dele e há também um vídeo bacana do autor contando como fez o livro. Tem um livro interessante que brinca com essa ideia de bicho chamando outro, mas não é livro de alfabeto...o que vai chamando o próximo bicho é uma parte de seu corpo e uma espécie de adivinha, ou ao menos de dica que é dada. Chama "Os bichos também sonham", é bem legal!
Dois livros maravilhosos são: o Alfabeto escalafobético (Claudio
Fragata e Raquel Matsushita, Ed. Jujuba) e o ABC Doido (Ângela Lago, Ed. Melhoramentos). O Alfabeto
escalafobético é fantástico, unindo imagem e
grafia, sentido e letras. O ponto de partida das ilustrações é o próprio
desenho da letra. Em muitas é o próprio desenho tipográfico que comanda a cena tanto
nas ilustrações quanto no textinho que acompanha cada letra, mas nem sempre é o
principal. Veja o da letra i...
Já o Alfabeto Doido é tão doido que começa pelo fim, pelo Z! Cada letra
é apresentada a partir de uma espécie de adivinha, que brinca com as palavras, decompondo-as,
recompondo-as, criando deliciosos enigmas. E virando a página, a resposta!
O que é, o que é?
Responda sem demora
O rouxinol tem
dentro,
E a xícara...do lado
de fora?
A letra X
Como começa pelo fim, é mais
desafiante saber a letra seguinte no alfabeto de trás pra frente, que faz a
gente ter que pensar um pouco para responder e para compreender o sentido da
resposta. Por exemplo, podemos até conseguir responder a adivinha por saber que
se trata da sequência alfabética e que, de trás pra frente, depois do V vem a
letra U, mas pense que para entender a brincadeira, precisa de algo a mais,
como nessa do U:
Pode gritar já, sem
dó:
O que é que a
assombração
Usa seis e de uma vez
só?
A letra U (UUUUUU!)
Um de que gosto bastante é o ABC do trava-língua (Rosinha, Editora
Do Brasil). Para cada letra versinhos que lembram trava-línguas populares, um
para cada letra, cada letra aparecendo em aliteração (sons consoanantais) ou
assonância (sons orais das vogais) provocando “travas” na língua e desafinado o
leitor. Muitos desses pequenos textos vêm em forma de quadrinhas – outro gênero
poético, de forma fixa, diferente do trava-língua, que pode ser mais livre. Mas
nem sempre são quadrinhas. Vejam dois exemplos, com o R
e com o A:
O rato Romualdo
Rói o rei, rói a
rainha
Rói a roupa do Romeu
Rói as rendas da
Rosinha.
A ararinha assanhada
Adora andar arrumada
Arruma a saia
amassada
Alinha a blusa
azulada
Amarra a rosa dourada
Arrasta a turma
animada.
Já o Abecedário dos bichos (Klévisson Viana,
Ed. Edelbra) é um abecedário em forma de cordel. Cada estrofe, que vem na forma
métrica própria a esse gênero, traz um repertório de animais começados com a
letra em questão. Por vezes, quando há muitos bichos iniciados com aquela
letra, as estrofes trazem os nomes dos bichos organizados de forma sonoramente
interessante, para conseguir o efeito da forma, da métrica e das sonoridades
próprias ao cordel, e por vezes trazem pequenos textos sobre o animal ali referido. E tudo isso ilustrado
por xilogravuras, técnica de gravação bem comum nos folhetos de cordel.
Aliás, bichos e alfabeto parecem
que têm um longo namoro, pois sempre tem livros que os unem.
Assim são também o
ABC da Bicharada (Glaucia de Souz,
Ed. Prumo), o Abc e outros bichos
(Mario Bag, Ed. Ao Livro Técnico) e o Meu
primeiro bichonário (Marco Antonio Almeida Hailer, Ed. Carochinha), que já
citei aqui no post, fazendo coro com outros de bichos que já foram indicados
antes (no post do Arquivo Poético Alfabético tem uma lista dos livros), como o Bichodário
(Telma Guimarães, Ed. Escala) e o Bichionário (Nilson José Machado, Ed. Escrituras).
Esse de Mario Bag, o Abc e outros bichos, traz pequenas
frases para cada letra, contendo palavras iniciadas pela letra em questão, além
daquela referente ao animal representante daquela letra. Esse livro já está no Arquivo Alfabético Poético, mas não sei porque, acho que não entrou na lista dos livros no final do post. Então retomo-o aqui.
Já o ABC da bicharada traz uma quadrinha para cada animal, representante
de cada letra. Para a letra B, o besouro:
No ouvido de uma flor
Um zumbido brilha
ouro
Seja frio ou calor
Vem voando o BESOURO.
As quadrinhas exploram as rimas, o ritmo próprio a esse gênero e traz o nome do bicho em letras maiúsculas, o que pode favorecer as leituras e pseudoleituras das crianças.
Além do Bichonário citado, do Marco Hailer tem também o Um mundo chamado alfabeto
(Ed.Carochinha), em que cada letra traz um repertório de palavras, mas também
pequenos textos poéticos geralmente textos da tradição oral como parlendas,
cantigas e trava-línguas.
No ABC da criançada (Soraia Vasconcelos, Ed. Miguilin), a autora faz
poemas com os nomes de crianças iniciados por cada letra do alfabeto. Geralmente são poemas mais longos, contendo outras palavras começadas pela letra em questão.
É um mote
bacana para construir pequenos poemas com os nomes das crianças de uma turma e
organizá-los em ordem alfabética. Aliás, as ilustrações são feitas por crianças!
Um abecedário diferente, que parece bem interessante, especialmente para nós aqui da Bahia (mas não apenas), é o Abecedário
Afro de poesia (Silvio Costta, Ed. Paulus). O livro traz textos
poeticamente trabalhados, embora não sejam poemas propriamente ditos, com um
rico vocabulário, de A a Z, que descende da cultura africana.
Traz palavras mais
conhecidas, integradas ao nosso dia a dia, como bagunça e xingar, outras menos usadas
fora de Estados com rica influência da cultura africana na linguagem, como a
Bahia, e outras, ainda, menos conhecidas. No final há um glossário com os
termos citados e suas significações.
Além de conhecer mais a cultura africana, a origem de palavras que usamos e sua forte presença no nosso léxico, o leitor pode também ampliar seu vocabulário. Ainda não vi o livro, mas adianto um exemplo, com a letra A:
“A azoeira estava pronta:
gente na casa que ninguém dava conta. Por sobre a toalha a enfeitar a mesa
posta, o abará em porção, num grande
tacho, pra saciar quem quisesse. E ainda, mais abaixo, recém-chegado da fervura
numa travessa que dava gosto, o acarajé
em fartura. Do lado oposto, pra acompanhar, reluzia quase dourada uma jarra
carregada de aluá. Mas não se dê por
saciado. Veja só o que vinha por lá: Num abadá
todo florido, espalhando axé com sua presença, Dona Florença, a dona da festa,
carregava o seu tesouro; o melhor angu que
já veio de Angola. Antes da ceia, num ritual, o afoxé se antecipou. Feito um som que lembrou um sino, o agogô deu um aviso: a festa afro
começou”.
Engraçadíssimo, como o nome já
diz, é o Abecedário Hilário (Nani, Ed.
Hedra). Cada letra gera um texto composto basicamente de palavras
começadas pela letra em questão, quase como um trava-língua. O textinho da
letra D, por exemplo:
Dado
Doado a
Dorival foi
Devolvido
Devido a
Dar o
Dois
Duas vezes.
No Letra de forma (Laura Texeira, Ed. Hedra) a autora brinca com palavras
e com a forma das letras... isso porque traz pequenos textos poéticos que fazem
alguma referência, de modo mais direto ou indireto, às formas das letras, seu
desenho. A ilustração, assim, completa muito o sentido, pois por vezes é na
imagem que captamos a relação do traçado da letra com o que o texto diz. O G,
por exemplo, mostra a letra de gravata borboleta carregando no seu traço
horizontal um prato, e diz:
Adivinhe qual é
A profissão do G?
Ele serve uma comida
muito gostosa.
Já o J, em forma de anzol,
mergulha em um mar de letras e diz:
O que será que o J
Preparou para o
janta?
Já sei! Sopa de
letrinhas!
A Editora Edelbra apresenta três livros de alfabeto poéticos, da Gláucia de Souza, um com frutas, outro com
flores e um com o tema do futebol. Não vi esse último ainda, mas o do pomar e do jardim são bem bacanas, dá vontade de ir pensando nomes de frutas e flores com todas as letras e fazendo novas quadrinhas para eles. São
eles Um pomar de A a Z e Um jardim de A a Z.
O do futebol é o Uma partida de A a Z...e tem como autor
também o Marcelo Pizarro Noronha. É, futebol ainda é mais uma coisa de meninos...rsrsrs!
Não conheço, não vi o texto, mas tirando pelos outros da coleção, talvez seja legal.
Um livro diferente é o Alfabeto Perigoso (Neil Gaiman, Ed.
Rocco - Pequenos leitores). É um abecedário de terror! É um livro
ilustrado, com a imagem meio sépia do ilustrador Gris Grimly.
Duas crianças e
sua gazela de estimação entram com um mapa em um mundo subterrâneo
desconhecido, onde habitam monstros, fantasmas e outras criaturas estranhas.
Cada letra traz estranhezas diferentes que criam a atmosfera subterrânea do livro.
São assim 26 versos alfabéticos e tenebrosos a desvendar!
No mesmo tema, mas mais para
engraçado, o Alfabeto assombrado
(Flávia Muniz, Ed. Girassol), por sua vez, é mais simples, e traz quadrinhas inventadas para cada letra que são iniciais de seres ou coisas mais ou menos assombradas: caveiras, fantasma, vampiro, ogro, jiboia, King Kong...
Simples, mas divertido. Vejam o E de esqueleto:
O esqueleto, quem diria,
não tem banheiro pra usar,
De menino, de menina?
Em qual ele deve entrar?
Da mesma autora tem o Números Assombrados, que
traz uma espécie de tangolomango com os números de 10 a...(zero, será?).
Indiquei este no segundo post do Tangolomango.
Outro estilo é o livro Alfabeto (Ed. GG - Espanha), que, na verdade, traz a arte da artista
plástica e designer gráfica Sonia Delaunay acompanhada de cantigas e parlendas
brasileiras.
As letras do alfabeto dançam em um baile de cores vibrantes, um
misto de livro alfabeto e livro de arte. Em cada língua que o livro foi
traduzido, escolheram cantigas e parlendas próprias à cultura oral daquele país
ou criadas por um autor. No original em francês, o livro traz textos escritos
por Jacques Damase, que lembram parlendas, cada uma fazendo uma ligação com a
letra em questão.
Um livro bem diferente, que traz
o gênero anúncio de jornal (classificados), é o ABC Procura-se (Gwénola Carrère, Ed. Edelbra). A cada letra do
alfabeto temos um nome próprio que é o nome do bicho – novamente animais! – que
está a procura de alguma coisa. Por exemplo, na letra A, de Aline, uma
tarântula, diz:
“Jovem tarântula solitária
procura amigos. Adora jantar em boa companhia. Escrever para a Caixa postal n
456”.
No B, de Bruno, que é um bicho
que não dá para saber qual é, diz: “Todas as quartas-feiras, espero vocês na
minha casa para jantar. Cardápio surpresa!”
O interessante é que um vai se
ligando ao outro por algum elemento do texto, Aline pode jantar com o Bruno, o
Bruno puxa a Carol, que diz “Surpresa sou eu! Animadora profissional, alegro
suas noites. De hoje em diante, TV desligada”. Aí o próximo puxa algo com TV, e
alinhava com livros, o próximo puxa livros e fala numa fábrica de papel, que
puxa uma funcionária de uma fábrica de papel. Assim, o alfabeto de bichos e
anúncios vai sendo todo interligado.
A ideia é muito legal! Dá para fazer brincadeiras
com classificados e até tentar fazer um ir puxando o outro também. Para ler todo e uma só vez, talvez seja muito, mesmo sendo textinhos pequenos. Mas lido aos poucos, restabelecendo os "links" a cada vez, explorando os anúncios, acho que promete alguns momentos de deleite.
Por fim, o livro A turma do ABC (Fátima Miguez, Ed. Nova
Fronteira), na verdade, não se organiza em ordem alfabética. Ele traz
brincadeira com as palavras, especialmente a troca de letras ou apenas juntar
várias palavras iniciadas com a mesma letra em uns versinhos.
Dois exemplos:
Troco o L de lama
Pelo F de fama
O C logo reclama
Seu lugar na cama.
O Z de zoada
Faz muita zoeira
Prefiro o T de toada.
É som de primeira.
Outros tantos livros de alfabeto
podemos encontrar em edições portuguesas. Chamo a atenção a três deles. Um tem
o título idêntico ao do nosso abecedário poético de Elias José, referido no
post sobre o Arquivo Alfabético... É O
que se vê no abc (Dafne W. Rocha e Danuta Wojciechowska, Ed. Caminho).
Os outros são O Livro das Letras (António Mota e Elsa Fernandes, Ed.
Gailivro) e O Hospital das Letras (José Jorge Letria, Portugália Editora). Outro
do Letria já fazia parte do Arquivo Alfabético, O Alfabeto dos Bichos (mais bichos). O do Hospital traz textos como A Otite do O e coisas do gênero. Interessante!
É isso, minha gente... são infinitas as possibilidades de brincar com esses livros, suas rimas, outras sonoridades, seus desafios, seus jogos de linguagem. Espero que tenham gostado das dicas... São modos belos de apresentar as letras, o alfabeto, junto à riqueza da linguagem e da literatura. Outros livros sempre poderão via a se juntar a esses. O acervo pesquisado já conta com mais de 30 livros de ABC!
Aliás, revendo os outros posts de abecedários, percebi que não apresentei todos os livros do Arquivo Alfabético, só alguns no post sobre livros de alfabeto, mas nem todos os que aparecem listados no post do Arquivo. Quem sabe retomo-os depois, para apresentar como fiz com esses aqui, não é?
E com certeza, há muitos outros e muitos que ainda vão chegar!
Abraço,
Lica