quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Faltando Vogais

FALTANDO VOGAIS



O jogo Faltando Vogais é, em sua forma, uma variante do material Faltando Letras, pois se apresenta como fichas com uma figura e quadradinhos para cada letra da palavra que corresponde à figura. Entretanto, na ficha aparecem apenas as consoantes da palavra, os jogadores terão que preencher as vogais de acordo com o lance no dado de vogais. O jogo compõe-se das fichas de palavras, do dado de vogais (contendo as cinco vogais gráficas e uma face neutra, com uma figura ou sem nada) e fichinhas com as letras móveis (vogais) para preencher as lacunas. 



 Esse jogo visa promover a reflexão sobre a escrita de palavras, valendo-se, sobretudo, de uma análise fonológica das vogais que aparecem em suas sílabas. Cada jogador terá que refletir sobre os sons das palavras que ele retirar para si, para poder encaixar as letras nas lacunas das fichas. Para tal, deverá se concentrar nos sons orais, vocálicos, analisar o som das vogais nas sílabas das palavras. O jogo trabalha, assim, a consciência de fonemas vocálicos (pois foca a atenção nas vogais que são o núcleo dessas sílabas), mas não deixa também de chamar a atenção para essas sílabas. 
O jogo, claro, não se destina a quem já sabe escrever alfabeticamente, ou está perto disso, pois para esses não se constituiria em um desafio. O jogo é especialmente produtivo para aquelas que, no intermediário entre o pré-fonético (pré-silábico) e o silábico, estão começando a considerar a escrita como notação da pauta sonora da língua, ou seja, para o iniciozinho da fonetização da escrita - o jogo ajuda nisso. Mas é muito interessante também para crianças que estão pensando a escrita a partir de uma hipótese silábica quantitativa, para que avancem e considerem as vogais pertinentes às sílabas das palavras, ou seja, o valor sonoro das vogais em cada sílaba. Mas pode ainda ajudar crianças com hipótese silábica qualitativa, seja grafando prioritariamente as vogais ou também as consoantes de uma sílaba, pois tem lá as letras todas das palavras, desafiando-as a considerar que essas palavras têm mais de duas letras. Ao fazerem o esforço para pensar os sons orais que compõem a palavra, as crianças vão observando ali na ficha as outras letras que compõem a palavra, o que os provoca a todo o momento a refletirem sobre os outras unidades (os fonemas consonantais) presentes naquela pronúncia, sendo desafiados em suas hipóteses.
A finalidade do jogo é completar um número dado de cartelas de palavras; quem o fizer primeiro, ganha o jogo. Para jogar, é preciso combinar de antemão o que a face em branco do dado (ou com algum desenho ou símbolo) vai valer. Quando essa face cai para um jogador, ou ele perde a vez de jogar ou pode escolher a fichinha de letra que precisa na mesa. É só definir de antemão a regra e essa passa a valer naquela partida.  


 REGRAS DO JOGO: 

Estipular a quantidade de fichas a serem preenchidas para ganhar o jogo (ex. 5 fichas), bem como o valor da face vazia do dado (perder a vez, repetir ou pegar a letra que precisa).
Viram-se as fichas de palavras de cabeça para baixo e as fichinhas de letras devem ser espalhadas na mesa, viradas para cima.
Os jogadores pegam aleatoriamente uma ficha, sem ver, sem escolher. Escolhe-se, então, por qualquer método, o jogador que iniciará e o sentido do jogo. O jogador da vez joga o dado e pega na mesa uma das fichas de letras com a vogal que foi indicada na face do dado. O jogador deverá confirmar se a letra preenche a lacuna vazia ou não. Os outros jogadores podem ajudar a avaliar se está correto ou a encontrar a correta, numa variante colaborativa do jogo.
O objetivo de cada rodada é completar uma das lacunas da palavra com a letra que for indicada no lance do dado. O dado deve ser lançado apenas uma vez por cada jogador, em cada rodada. Se a letra indicada no dado aparece mais de uma vez na palavra de sua ficha, ainda assim o jogador só poderá pegar uma ficha de vogal naquela rodada.
Se a vogal indicada no dado não servir para a palavra de sua ficha, o jogador deve pegá-la, mesmo assim, na mesa. Não a utilizando, o jogador a retém, podendo utilizá-la em outras rodadas, para preencher outras cartelas de palavras. Se a vogal retida serve para a palavra de sua próxima cartela, ele a preenche tão logo retirar a nova cartela, começando, assim, já em vantagem.
O jogador só poderá pegar outra ficha de palavras quando completar a que está em suas mãos. Quando completar uma, pega outra, até preencher corretamente (segundo o julgamento da mesa) o número de fichas estipulado de antemão (ex. 6 cartelas), ganhando o jogo aquele que completar essa meto primeiro. O jogo pode continuar e constituir o segundo, terceiro lugares...
Os jogadores podem ajudar uns aos outros na reflexão sobre as vogais que compõem a palavra da ficha de cada um. 

O número de fichas a preencher para ganhar o jogo pode ser adaptado à quantidade de fichas do kit e a quantidade de jogadores. O Faltando Vogais mostrado aqui é o de 4 letras, mas é bacana também o de 6 letras (com palavras com três sílabas canônicas: CV, consoante + vogal). Para o jogo de 4 letras, cinco ou seis fichas é um bom número, para o de 6 letras, deve ser estipuladas menos fichas como limite, mas isso é muito relativo. Cada professor pode avaliar e experimentar o número de fichas que é bom para sua proposta, pois depende do nível das crianças, do ritmo do jogo, do número de jogadores. O número ideal de jogadores é de quatro, mas, pode ser menos ou mais, dependendo do número de cartelas disponíveis e do dinamismo do jogo.

Errar ou acertar as vogais pode ser uma variável importante no resultado: cada um tem que preencher sua cartela e o professor tem que estar atento, por perto, para legitimar as discussões dos jogadores sobre estarem ou não corretas as palavras. Mas, por outro lado, o erro ou acerto pode não ser uma variável importante no resultado, mas sim a sorte do dado, os jogadores podendo então ajudar uns aos outros na reflexão sobre as vogais que compõem a palavra da cartela de cada um. Essa variante colaborativa pode ser interessante e produtiva, a outra versão implica em competição em relação ao saber de cada um.
Durante o jogo, os jogadores podem tirar dúvidas com a professora - que é diferente de ela dar as respostas. O professor não precisa corrigir casos de escrita de I e U no lugar de E e O quando essas as letras têm o som /i/ e /u/, a não ser que as crianças levantem essa questão ou que seja natural explicar, sem que se perca a dinâmica do jogo. O uso das letras I e U no lugar de E e O átonas no final de palavras (Ex.: RATU para RATO ou BULI para BULE) não deve, de início, ser considerado erro e, caso o grupo não questione, pode ser aceito, já que, nesse momento inicial o importante é garantir a observação e consideração do som, e de fato, o O e o E podem fazer som de U e I. A questão da ortografia virá num momento posterior. Como no momento o que importa é considerarem os sons que aparecem nas palavras, não é ainda um problema se usam a letra que representa foneticamente aquele som e não a letra que ortograficamente corresponde àquela grafia. É importante observar que o jogo é para trabalhar a relação entre sons e letras, ainda não sendo o foco, no nível de reflexão das crianças nesse momento, pensar sobre as dificuldades ortográficas de modo mais sistemático. Mas não é impeditivo que se explique que o E e O podem ter som de I e U, desde que a situação seja propícia.

Entretanto, como existem algumas palavras de uso frequente no jogo, pode ocorrer de questionarem a escrita de RATU, por exemplo, e aí sim, o som de /u/ da letra O (ou de /i/ da letra E) pode ser problematizado, explicado e considerado no jogo. Nesse momento, os jogadores podem ser informados que apesar do som de /u/ (ou/i/), essa palavra se escreve com O (ou E). O que, de início, de todo modo, não assegura que generalizem esse uso para outras palavras terminadas em O átono (ou E). Aos poucos a professor pode ir ajudando-os a generalizar e a corrigir eventuais situações de hipercorreção (Ex.: achar que caju se escreve com O), trazendo, aos poucos, informações relativas à tonicidade das palavras.
O mesmo ocorre para o uso dessas letras, I e U, em outras posições nas palavras, como CO de coruja, por exemplo, ou ME de menino. Não se deve enfatizar o som /co/ da sílaba (ou /me/) ao pronunciar a palavra, para explicar sua grafia, ou informar erroneamente que o certo é falar /koruja/ em vez de /kuruja/ (ou /menino/ em vez de /mininu/, pois essa pronúncia depende da variedade linguística, todas legítimas. Não devemos confundir escrita correta com a fala, que pode ser expressa de modo diverso. A escrita não é espelho da fala. Se não, pronunciaríamos /Rato/ e não /Ratu/, como é o caso. Essa é uma questão muito importante de se considerar, quando trabalhamos com a reflexão fonológica em presença da escrita.
                                                                    
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FALTANDO CONSOANTES: variante do jogo
Como o seu grupo estava mais adiantando na reflexão sobre os sons presentes nas palavras, a professora Lilian Evaristo, de São Paulo – que sempre está por aqui no blog e confeccionando e usando muitos materiais – adaptou o jogo Faltando Vogais e propôs a seu grupo o Faltando Consoantes. Usando as mesmas fichas de palavras e a mesma lógica, colocou as vogais nas fichas, em vez das consoantes, aumentando bastante o desafio. 

O desafio aí é tentar perceber os sons consonantais presentes nas palavras para preencher as lacunas. Muito interessante como proposta para desafiar mais aqueles que já operam bem com sons vocálicos das palavras, os relacionando às vogais-letras. Os fonemas consonantais são mais difíceis de serem delimitados e isolados na fala, especialmente alguns (como os oclusivos), e é na presença das palavras - em suas junções com as vogais, nas palavras diferentes que as trocas entre eles produzem - que se tornam mais observáveis. Assim, é uma variante muito interessante de reflexão fonológica sobre sílabas e fonemas, em presença da escrita. 
Para jogar o Faltando Consoantes, o dado não seria possível, então, Lilian teve uma ideia muito bacana e fez uma roleta com as consoantes.
O jogo funciona do mesmo jeito, só que cada jogador roda a roleta e vê se a letra lhe serve. Lógico que aí há uma demora maior para preencher a ficha, pois em vez de 6 possibilidades, ele terá 18 (não considerando o K, W e o Y). Nesse caso, eu sugiro que cada um pegue, por vez, mais de uma ficha de palavras: duas, de início, ou até três.
          

Obrigada a Lilian pela sugestão muito interessante. Sendo assim, temos duas possibilidades de jogo (jogo mesmo), com a estrutura do material Faltando Letras, que, como vocês já viram nos posts e fotos, está presente em várias situações, apenas para serem preenchidos, não necessariamente como jogo.
É isso, gente. Esse é um jogo aparentemente bem simples, capaz até de passar meio despercebido por alguns, mas que todas as professoras que o utilizam em suas salas relatam que é muito bom para a reflexão das crianças sobre a escrita e seus avanços. Experimentem!
Lica

16 comentários:

  1. Oi, gente,
    Faço coro com os que usaram esse jogo e achou que é muito bom. Foi fantástico com as crianças no processo inicial de alfabetização. Elas começaram a ficar mais atentas à sonoridade das palavras e aos seus pedacinhos e rapidamente foram deslanchando. Foi uma boa provocação para avançarem em suas hipóteses silábicas.
    Recomendo!
    Leila

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  2. Lica...Muiiito Obrigada...
    bjs Lilian

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  3. Muito boa sua adaptação, Lilian!
    Em ambos os casos, o jogo é mesmo muito bom para as crianças pensarem sobre a escrita das sílabas nas palavras.
    Não fica só na sorte dos dados (ou da roleta), tem que pensar!
    Valeu, meninas!
    Taíse

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  4. Essa adaptação ficou muito interessante, principalmente para as crianças que possuem o valor sonoro nas vogais. Assim a necessidade de reflexão das consoantes é atendida.
    Parabéns, Lilian!
    Ana

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  5. Oi, meninas!
    Bom que estejam dando os seus depoimentos a esse respeito, trocando ideias...
    Bjs,
    Lica

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  6. Esse já faz parte do meu material!!
    Fiz um com os personagens do sítio e um outro com as cores do camaleão do "Bom dia todas as cores". Coisa mais deliciosa...

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  7. Oi, Isis,
    De fato, o Faltando Letras dá para adaptar para várias possibilidades, vários livros, várias situações.E é um material sempre bem interessante para a reflexão das crianças.

    O diferencial do Faltando Vogais ou Faltando Consoantes como mostrado aqui é que ele é estruturado como jogo. Por isso, nesse caso, para ser justo, todas as palavras têm que ter a mesma quantidade de letras faltando, e o desafio de descobrir o que falta ser semelhante.
    E podemos ainda inventar outras possibilidades diferentes de jogo também, com a ideia do Faltando Letras.
    Lica

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  8. Esse matéria é excelente, com certeza fará parte de meu acervo de trabalho. As crianças avançam muito com esse jogo. Sou da disciplina EDC B85 – Alfabetização e Letramento e estou encantada pelas possibilidades de alfabetização através de jogos
    Parabéns

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    1. Oi, Marise,
      Conte mais para a gente sobre isso.
      Que reflexões você tem feito sobre essa questão dos jogos na alfabetização?
      Liane

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    2. Bom dia pró,
      Eu vim de uma alfabetização altamente tradicional e eu tive dificuldade de aprender através dos sons. A educação se torna mais encantadora com a inserção dos jogos na aprendizagem, tornando o aprendizagem mais gostoso.
      Estou usando muito o blog para construir materiais que facilitem o acesso ao letramento. Estou divulgando o blog e as pessoas comentam a riqueza que ele é.
      Obrigada!
      Marise Souza

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    3. Que bom, Marise!
      E obrigada pela divulgação.
      Qualquer coisa, pode falar, viu?
      Abraço,
      Liane

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  9. Olá,
    Adorei ler sobre os jogos e suas funções, foi uma extensão do conhecimento adquirido no componente curricular. E nos da uma maior segurança, em saber que aqui irei encontrar sempre que tiver necessidade um acervo para que se possa trabalhar em sala de aula com nossos futuros alunos. Pois uma das criticas é que nem sempre os discentes estão 100% prontos pra se trabalhar na educação infatil- fundamental. Sendo de grande importância uma qualidade na sua formação para ser ter a confiança de que esta fazendo uma atividade que ira ter um ensino-aprendizagem com sucesso.
    O exemplo deste jogo me faz perceber o que realmente vai promover a escrita de palavras, análise fonológica das vogais em suas sílabas, a refletir sobre os sons das palavras e dos fonemas.
    “Muito importante quando se chama atenção também para a problematização e reflexao que devemos informar no exmplo de que” apesar do som de /u/ (ou/i/), essa palavra se escreve com O (ou E). O que, de início, de todo modo, não assegura que generalizem esse uso para outras palavras terminadas em O átono (ou E). Aos poucos a professor pode ir ajudando-os a generalizar e a corrigir eventuais situações de hipercorreção (Ex.: achar que caju se escreve com O), trazendo, aos poucos, informações relativas à tonicidade das palavras.”

    Emilia Soraia - edcb85 – alfabetização e letramento –(segundas – noite)

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    1. Oi, Emilia,
      Que bom que o blog será um espaço de pesquisa sobre recursos pedagógicos e práticas alfabetizadoras para você.
      Agora, perceba que chamar a atenção para a grafia com O e E em palavras terminadas com som átono em /i/ e /u/, cabe para as situações em que se visa essa questão, e quando as crianças já podem fazer essa reflexão. Mas no início, quando o que está em jogo é estabelecer a relação entre fonemas vocálicos e letras, não tem muita importância que montem a palavra bote com I ou a palavra pato com U.
      É bem gradativo, como você mesma coloca, de algum modo.
      Saudações

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  10. Ana Márcia P. Teixeira
    Componente: EDCB85 -Alfabetização e Letramento, 2017.

    Os jogos apresentados são bastante ricos e criativos, mostrando que a adaptação de materiais pedagógicos constituem excelente recurso didático que pode ser aplicado no processo de ensino-aprendizagem. Vale ressaltar que nem todas as escolas dispõem de materiais industrializados que estejam compatíveis com a realidade dos alunos e da escola; Por isso os jogos deste Blog apontam uma alternativa para confecção dos mesmos a partir materiais didáticos de fácil aquisição e que estão disponíveis na escola.
    Os jogos na alfabetização permitem uma interação prazerosa com o objeto de estudo, possibilitando maior estimulação para o desenvolvimento ou aprimoramento de leitura e escrita, trazendo o lúdico para aprendizagem pois o aluno aceita o desafio que é individual e grupal ao mesmo tempo. Nesse processo cada sujeito tem seu ritmo de aprendizagem que é diferente dos demais; entretanto; o caráter colaborativo do jogo permite compartilhar conhecimento entre os alunos, embora o professor esteja presente como mediador.
    O Jogo Faltando vogais tem um perfil construtivista, pois considera mais os processos do que o produto.
    Sugiro duas adequações ao Jogo Faltando Vogais, pensando em alunos tenham algum tipo de Dificuldade de Aprendizagem:
    1- Pode-se trabalhar de forma mais detalhada, escolhendo apenas uma das vogais por ex: o A nas posições início de sílaba e início de palavra (ÁRVORE); ou no início de palavra e final de sílaba (RALO).
    2- Complementar a atividade transcrevendo as palavras das fichas num cartaz para socializar com as outras equipes.

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  11. Componente: EDCB85 -Alfabetização e Letramento.
    Ana Márcia Pereira Teixeira.

    Os jogos apresentados são bastante ricos e criativos, mostrando que a adaptação de materiais pedagógicos constituem excelente recurso didático que pode ser aplicado no processo de ensino-aprendizagem. Vale ressaltar que nem todas as escolas dispõem de materiais industrializados que estejam compatíveis com a realidade dos alunos e da escola; Por isso os jogos deste Blog apontam uma alternativa para confecção dos mesmos a partir materiais didáticos de fácil aquisição e que estão disponíveis na escola.
    Os jogos na alfabetização permitem uma interação prazerosa com o objeto de estudo, possibilitando maior estimulação para o desenvolvimento ou aprimoramento de leitura e escrita, trazendo o lúdico para aprendizagem pois o aluno aceita o desafio que é individual e grupal ao mesmo tempo. Nesse processo cada sujeito tem seu ritmo de aprendizagem que é diferente dos demais; entretanto; o caráter colaborativo do jogo permite compartilhar conhecimento entre os alunos, embora o professor esteja presente como mediador.
    O Jogo Faltando vogais tem um perfil construtivista, pois considera mais os processos do que o produto.
    Sugiro duas adequações ao Jogo Faltando Vogais, pensando em alunos tenham algum tipo de Dificuldade de Aprendizagem:
    1- Pode-se trabalhar de forma mais detalhada, escolhendo apenas uma das vogais por ex: o A nas posições início de sílaba e início de palavra (ÁRVORE); ou no início de palavra e final de sílaba (RALO).
    2- Complementar a atividade transcrevendo as palavras das fichas num cartaz para socializar com as outras equipes.

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    Respostas
    1. E isso aí, Ana Márcia!
      Muito boas colocações sobre os jogos na aprendizagem.
      Um bom professor faz justamente isso, adapta os recursos existentes ou os criados por ele mesmo, às diferentes possibilidades de aprendizagem dos alunos.
      Valeu!

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